quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Diego's Euro Trip - Paris

A cidade luz, La Ville Lumière. A capital francesa faz jus a todos os seus elogios. Estive na cidade pela segunda vez, e novamente fiquei impressionado com sua beleza.
É incrível a simetria das ruas, avenidas, parques, prédios públicos, até as arvores foram plantadas de maneira simétrica. Tudo parece estar no seu devido lugar, pela organização da cidade nem parece que possui séculos de existência. Além disso, a arquitetura da cidade, amplos espaços abertos, monumentos fodásticos e o rio Sena dão um charme ainda maior.

Simetria de Paris
Chegamos a Paris pelo Eurostar vindos de Londres, diga-se de passagem, se estiver vindo da capital inglesa ou de Bruxelas, esse trem é a melhor alternativa. Além de não haver toda aquela burocracia e demora dos aeroportos, você vai pegar o trem no centro de Bruxelas/Londres e descer na estação Gare du Nord no centro de Paris o que não acontece quando se viaja de avião. Nem a 100 metros da estação estava o nosso albergue, St. Christopher’s Inn, e aqui já queria deixar meus agradecimentos ao Gabriel Paiva pela indicação. Tudo muito limpo e organizado, atendimento excelente (de longe o lugar onde fui mais bem tratado na França) e no andar térreo há um bar muito foda onde quem está hospedado lá tem 25% de desconto na comida e bebida!
 
Tomando um pint no bar do St. Christopher's Inn
O hostel é um pouco longe para ir de a pé até os principais pontos turísticos da cidade, por isso usamos o metro para chegar a esses lugares. E é ai que entram minhas principais criticas a cidade. O metro de Paris é gigante, cobre praticamente a cidade toda, porém tive dificuldade para me achar, sinalização é confusa, além disso, existem algumas linhas de trem metropolitano que são interligadas ao metro e tem o funcionamento um pouco diferente (até eu descobrir isso foi muita dor de cabeça). Mas o pior é o cheiro! É inacreditável como aquele lugar fede a mijo e a principalmente a CC, nesse ponto os franceses mais uma vez fazem jus a sua fama.
 

Os 284 degraus do Arco do Triunfo
Primeira parada foi o Arco do Triunfo, ou como diriam os franceses Arc de Triomphe. Esse é um daqueles pontos obrigatórios da cidade, impressiona a altura do monumento, pelas fotos não parece tão alto. E vale muito a pena encarar seus 284 degraus para poder admirar a vista lá de cima, chegando lá você ver com clareza a simetria das ruas e avenidas da cidade. De lá andamos toda a Champs-Élysées, chegando ao Jardin des Tuilieries (onde encontramos os amigos abaixo), depois ao Jardin du Carroussel e por fim Museu do Louvre. Essa caminhada é demais, te faz entender por que tantas pessoas adoram a cidade.
Ratatouille
No dia seguinte fomos para a Disneyland Paris, também conhecida como Euro Disney. Acredito que é um passeio que vale a pena para quem, assim como eu, nunca visitou os parques de Orlando. A noite tem uma queima de fogos/show de luzes que é incrível, difícil até em descrever. Mas ai que tivemos um problema, esse show começa às 23 horas e tem uma duração de uns 20 minutos, quando terminou saímos correndo para pegar o trem que conseguimos pegar a tempo, mas ao chegarmos a Paris (o parque fica meio afastado nos subúrbios da cidade) não havia mais metro e tivemos que voltar ao hostel de taxi, nesse momento toda magia do mundo de Walt Disney já havia se esvaído.
 
Disneyland Paris
Em Paris, não cumprimente estranhos
No terceiro dia acordamos tarde porque chegamos esgotados da Disney, e fomos para Montmartre, o bairro boêmio da cidade. Uma dica, não cumprimente os caras que ficam perto das escadarias eles vão segurar a sua mão e amarrar no seu pulso uma pulseira e vão querer receber por isso, na verdade não cumprimente nenhum desconhecido em Paris.
Esse bairro fica em cima de um morro e no topo existe a basílica de Sacré-Cœur, na minha opinião a mais bonita da cidade. Esse é um passeio bem legal, pois o bairro é bem diferente dos demais em Paris. Lá almoçamos muito mal, diga-se de passagem, Paris é uma cidade muito cara, se não escolher direito vai pagar caro e comer mal.
Sacré-Cœur
Depois disso, fomos para catedral de Notre Dame e andamos pelas margens do Sena, essa é outra daquelas caminhadas que te fazem entender porque a cidade é tão amada por tantos. Nesse caminho chegamos até a Pont des Arts, famosa por ser a ponte dos cadeados. Lá eu a patroa escrevemos nossos nomes em um cadeado o prendemos na ponte e jogamos a chave no rio como manda a tradição.
 
 
O quarto dia foi quando fomos até a Torre Eiffel. Ok, todo mundo já está cansado de vê-la em fotografias, quadros, filmes, etc. Mas só estando lá para ter noção de como ela é foda! Não só a torre, mas a área em volta dela transforma todo aquele lugar em uma coisa única. Sugiro a todos que a visite na parte da tarde, pois terão a oportunidade de ver a cidade lá de cima durante o dia e durante a noite. E se não bastasse, a partir das 22 horas, a cada hora a torre cintila como uma arvore de natal gigante durante 5 minutos. Novamente, é muito foda!
 
Para o último dia deixamos para os museus, inclusive sempre programo os museus para o último dia, se em algum dia da viagem chover, antecipo a ida para lá. Fomos ao Hôtel des Invalides, que foi construído como um hospital para os soldados que se feriam nas batalhas e hoje é o local onde está o tumulo de Napoleão e um museu de história militar, para quem assim como eu gosta de guerras vale a visita. Depois, voltamos ao Louvre, dessa vez para entrar e ver seu acervo. Logo na entrada você dará de cara com o Santo Graal. Lá dentro você provavelmente irá se perguntar o porquê da Monalisa ser tão famosa assim, pois se trata de um quadro comum e no próprio Louvre existem obras muito mais interessantes. Além disso, esse museu é enorme, para conseguir visita-lo por inteiro você deverá separar um dia só para ele.
Santo Graal
Por fim, Paris é uma cidade cara, lotada, com um atendimento ruim (nem parece a cidade que mais recebe turistas no mundo), muitos pedintes, batedores de carteiras, gente querendo tirar dinheiro de turista com qualquer pulseirinha sem vergonha e em alguns lugares é sujo e fedido. A cidade tem seus problemas, mas qual lugar no mundo não os tem? E, apesar deles, é um lugar foda, praticamente a Meca de quem gosta de viajar! Então, pelo menos uma vez na vida você tem que ir pra lá e ver com seus olhos como a cidade é incrível.
 
Diego Savegnago

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